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terça-feira, julho 19

Dúvida

Talvez se você não fosse tão interessante, não parecesse tão inocente.
Se não tivesse esses olhos de vidro e a gravidade na voz.
Se não fizesse meu pensamento tão incoerente.
Se não viajasse para tão longe e não quisesse ver as coisas como vejo.
Talvez se você não deixasse no ar seu cheiro.
Se não tivesse esses olhos de brincar.
Se eu não o esperasse por um dia inteiro.
Quem sabe assim você deixaria de existir dentro de mim ou talvez nunca o tivesse,
Quem sabe assim eu ainda saberia quem sou se você não me quisesse.

sexta-feira, maio 13

Meus amores

Tenho pensado em meus amores, não meus amores românticos, mas sim nos amores que cultivei ao longo da vida, ao logo dos anos.
Que seria de mim sem meus amores? Esses que esperam, rezam e tentam me fazer feliz? Que sabem do que gosto, porque choro ou muitas vezes não sabem, mas mesmo assim estão perto de mim.
Então essas linhas são para vocês, meus amores. Para vocês que ligam para saber se estou bem, que me contam os últimos "babados", que dividem comigo o vinho e a vida.

sexta-feira, janeiro 21

domingo, janeiro 16

Casamento

Escrevi agorinha, um texto para um casal que eu acho FANTÁSTICO, e antes que os outros fiquem com ciúme devo dizer que acho vocês todos fantásticos porque todos me proporcionam expiências de vida maravilhosas!
Segue o texto:

Pensei em várias coisas para escrever, palavras minhas, músicas, poesias; porém tudo pareceu falar do óbvio.
Não é preciso nenhuma música para dizer que desejo que vocês sejam felizes, porque sei que vocês serão. Não é necessário nenhum poema para lembrá-los sobre o que é o amor porque vocês já sabem. Não é preciso palavras minhas para mostrar o amor que sinto por vocês porque acredito que vocês já sentem.
Então só me resta desejar um dia perfeito, uma noite maravilhosa e uma vida fantástica.

sexta-feira, setembro 10

Poderes

Bem... esse texto vai parecer meio melancólico, então prepare-se...

Outro dia li um texto de uma adolescente (um pouco irritada por sinal) relatando as dificuldades que essa fase nos traz. Os problemas, os conflitos e os traumas dessa fase, e isso me fez lembrar da minha própria adolescência quanto esses também pareciam para mim os maiores problemas do mundo e como, hoje, eu “daria o mundo” para ter somente esses problemas para lidar.

Sim, daria o mundo para voltar à aquela idade onde as dificuldades eram as paixões platônicas, as notas, o emprego na lojinha e o “não ser compreendida, ” e sei que muitos fariam o mesmo. Rezariam para acordar todos dos dias com 14 anos, dois pares de tênis e um “walkman”, se soubessem o que a idade adulta reservava.

“Grandes poderes trazem grandes responsabilidades” Peter Parker!

domingo, setembro 5

Seasons

Confesso que hoje não sabia por onde começar esse texto, fiquei em dúvida entre algo subjetivo e sentimental, o humor negro ou apenas uma linha com um pensamento, e ainda não decidi por onde ir. Hoje só sei que preciso escrever.

Preciso porque me faz relaxar, porque consigo colocar aqui tudo o que ninguém quer ouvir, pode entender, realmente quer saber ou somente porque se eu falar, não vou conseguir explicar.

Depois de dias infernais, com direito a roupa manchada que as pressas tem que secar no secador, vizinhos delinqüentes que brigam na rua e amassam o carro, visitas intermináveis de parentes sem aviso em dia de descanso e trabalho que não pode ser feito por conta da histeria familiar coletiva e contagiosa, eu finalmente conseguir sentar e escrever.

Após o incentivo e de um bom filme daqueles que não te distraem, muito pelo contrário, enchem sua cabeça de ideias, eu cheguei a conclusão de que está chegando o fim do meu Inverno. Estou tentando preparar o terreno para finalmente receber a primavera. O frio tem sido tão rigoroso por aqui que não consegui ao menos sair de casa e respirar novos ares e perceber que SIM, EXISTEM OUTROS ARES!!! Ehehe

A primavera é o início de um novo ciclo, é o começo da calma. É hora de olhar para trás e ver que nem tudo era tão bonito assim, que nem tudo precisa ser lembrado e acalentado. Que as lembranças guardadas foram feitas no photoshop e por isso ficam tão bem no mural colorido.

A nova estação vem chegando e é hora de colocar as roupas pesadas no guarda-roupa, dar lugar para as coisas leves e novas, respirar o cheiro das flores e das novas memórias e tentar usar menos retoques dessa vez. As coisas são melhores quando são naturais, ou melhor , reais e quando falo em encarar a realidade quero dizer que vou encarar, e não aceitar, não é da minha natureza ser assim, e se não tiver outro jeito, vou morrer não aceitando e tentando mudar a qualquer custo somente porque eu sou assim.

E é da minha natureza também me importar demais, esperar demais e usar “retoques” demais e essa parte de mim sim eu quero mudar, as outras, não.

segunda-feira, agosto 16

NÃO VOU ME ADAPTAR

VOLTEI... mais revoltada do que nunca.. ahaha, (brincadeira)
Voltei para dizer que NÃO VOU ME ADAPTAR, que não quero me adaptar. Não vou fingir que não vi ou ouvi só para as coisas ficarem melhores, não vou achar tudo normal e aqui segue meu protesto.
Não, não vou me adaptar, vou fazer as coisas darem certo ou morrer tentando!



Eu sei que muitos dos posts têm vídeos, mas o que posso fazer se uma música vale mais do que mil palavras??? (risos)
Ah! A qualidade não está muito boa, mas a essa música é otima.


sexta-feira, maio 7

Happily ever after

Ainda estou tentando me livrar das coisas velhas, de tudo o que é velho , e já escrevi sobre isso, mas percebi que não é tarefa fácil.
Como gostamos de nos agarrar ao passado, de viver o que não tivemos, de remoer o que não conseguimos e de guardar o que já não é mais útil.
Relutamos em aceitar a vida que temos, o rumo que ela tomou, as conseqüências de nossos atos e viver, aceitando que não existe um “happily ever after”, pelo menos não do jeito que imaginamos que iria ser.

segunda-feira, abril 12

A paixão na razão

Sei que meus "posts" muitas vezes parecem ser “emotivos” demais, mas na maioria das vezes falo do que vejo, do que presencio, não falo somente de mim e sim do que está ao meu redor. Esta tarde numa conversa sobre “o que é paixão” chegamos a conclusão de que ela não existe sem atos. É impossível chamar de paixão aquilo que não aconteceu, aquilo que ficou só no pensamento, no sonho ou na ilusão.
O mais interessante é que encontrei esse poema de Manuel Bandeira que pode traduzir a conclusão a que chegamos.
Sendo assim gostaria que esse poema fosse lido de um modo mais racional (se é que isso é possível).



Poema irônico

O que tu chamas tua paixão,
É tão-somente curiosidade.
E os teus desejos ferventes vão
Batendo as asas na irrealidade...

Curiosidade sentimental
Do seu aroma, da sua pele.
Sonhas um ventre de alvura tal,
Que escuro o linho fique ao pé dele.

Dentre os perfumes sutis que vêm
Das suas charpas, dos seus vestidos,
Isolar tentas o odor que tem
A trama rara dos teus tecidos.

Encanto a encanto, toda a prevês.
Afagos longos, carinhos sábios,
Carícias lentas, de uma maciez
Que se diriam feitas por lábios...

Tu te perguntas, curioso, quais
Serão seus gestos, balbuciamento,
Quando decerdes nas espirais
Deslumbradoras do esquecimento...

E acima disso, buscas saber
Os seus instintos, suas tendências...
Espiar-lhe na alma por conhecer
O que há sincero nas aparências.

E os teus desejos ferventes vão
Batendo as asas na irrealidade...
O que tu chamas tua paixão,
É tão-somente curiosidade.

sexta-feira, março 19

Mudança

É interessante perceber como as pessoas mudam.
Mudamos de quarto, de casa, de bairro, de cidade ou país.
Mudamos fisicamente. Crescemos, emagrecemos, engordamos, cortamos o cabelo ou o deixamos crescer e mudamos a cor, colocamos brincos, piercings e fazemos tatuagens.
Mudamos nosso jeito de vestir, o que comemos, as baladas, os amores.
E com o passar dos anos mudamos quem somos, nesse exato momento não somos mais a pessoa que fomos a dez anos atrás, tão pouco a que éramos no ano que passou. Mudanças sutis porém concretas acontecem conosco o tempo todo.
Hoje percebi o quanto mudei. Minhas atitudes se renovaram bem como minhas opiniões, minha postura e meus amores até. E o que internamente pareceu ter sido uma vida inteira, cronologicamente não foi mais que um ano.
Mudamos, “de repente, não mais que de repente” mudamos.

sexta-feira, fevereiro 19

Faxina II

Realmente algumas lembranças não devem ser jogadas fora, muitas são o "tudo" que temos.

domingo, fevereiro 7

Faxina

Hoje acordei cedo, tomei café, olhei pela a janela e percebi que era um dia perfeito para dormir, ver TV e comer. Essas coisas que são ótimas em dias de verão nublados, chuvosos e frios (já que a temperatura mundial anda cada dia mais louca, temos as quatro estações em um dia só), mas mesmo assim, mandei a preguiça embora, era dia de faxina.
Sem demora desliguei a TV e liguei o rádio numa daquelas rádios que tocam músicas calmas e suaves já que eu sabia que teria “stress” suficiente pela frente . ehehe.
Abri as portas do guarda-roupas e e o que me aguardava não eram as roupas e sim aquela avalanche de livros, papéis, cartões, etc. Acho que já deu para imaginar.
Bem, precisava dar um jeito naquela filial do caos, jogar tudo o que era velho e inútil fora, e assim comecei minha faxina.
E assim joguei tudo fora, as tralhas, os papéis, os cadernos, os bilhetes e os cartões, mas joguei fora só aquilo que atrapalhava, que era velho e inútil e que só tomava espaço e percebi que tanto as coisas que guardei, bem arrumadinhas em seus novos lugares como as que eu jogava naquele saco de lixo aguardam um pedaço de mim, algo sobre a minha vida, sobre meu passado e muitas me faziam recordar coisas boas mas “a regra era clara” tudo que era velho e inútil iria para o lixo, estava na hora de dar lugar ao novo.
Cadernos, agendas, bilhetes, livros, nada escapou, nem mesmo as lembranças. Foi aí que eu percebi que já era tempo de me livrar de algumas delas também, percebi que sempre temos lembranças que precisamos jogar fora para dar espaço às coisas novas. Não entendo porque algumas são tão difíceis de deixar para trás! E muitas delas de nada servem, só atrapalham! Para o lixo com elas também!
Mas confesso que apesar de ter terminado a faxina, ainda há muito o que fazer, existem muitas coisas que mantive que DEVEM ser jogadas fora, porém não agora, tudo a seu tempo.

domingo, janeiro 17

Minha vida é como um livro


Hoje estava conversando e uma pessoa me disse uma coisa que achei muito interessante, ela disse:
“Minha vida é como um livro e cada dia como uma página. Se eu acho que aquele capítulo ainda não acabou, viro a página e continuo a escrevê-lo, mas se acho que aquilo já é suficiente, que aquele capítulo deve ser encerrado, coloco um ponto final e começo a escrever um novo capítulo.”
E o mais interessante é que outra pessoa me disse uma frase que leu em algum lugar e acho muito bonita:
“Só existem duas coisas que não podemos mudar, o hoje e o amanhã, por isso temos que viver o dia de hoje intensamente”
Achei isso tudo muito interessante.
Realmente por muitas vezes em nossa vida nos deparamos com simples situações de nosso dia-a-dia e quase que imediatamente começamos a traçar todo o “mapa” de fatos que ocorrerão a partir dela. Planejamos começo, meio e fim deixando, assim de viver o hoje já estamos tão preocupados com o que virá, preocupados com os nossos futuro com o que será de nós, de nossos filhos, de nossa família.
Também há quem viva constantemente preso ao passado, remoendo sentimentos antigos, arrependendo-se daquilo que não fez, não viveu ou não disse e agora já é tarde demais.
O mais interessante de tudo isso é que nada do que foi escrito acima é novo! A grande maioria já ouviu, já leu e/ou se comprometeu em viver o hoje pelo menos uma vez em sua vida.
Então aqui vai a pergunta: POR QUE NÃO VIVER SOMENTE HOJE?
Vivamos o agora, com vontade, com emoção, com intensidade para que não haja arrependimentos do passado e nem sonhos não realizados no futuro.

sexta-feira, dezembro 25

Então é Natal ...



"Então é Natal, e o que você fez?"


Essa frase não é desconhecida para grande parte das pessoas. Acretido que essa época realmente nos faz pensar, nos força a fazer uma balanço de nossas vidas já que tudo ao nosso redor nos faz lembrar do "adeus ano velho, feliz ano novo".


Sendo assim aqui vai a pergunta para refletir: "O que você fez?" , ou melhor, o que nós fizemos?


A vida no mundo moderno é muito rápita, fazemos tudo ao mesmo tempo!


Comemos vendo TV, conversamos com quatro ou cinco pessoas ao mesmo tempo graças a internet, dirigimos ao telefone, enquanto nos preparamos para dormir repassamos mentalmente a lista de tudo o que teremos que fazer no dia seguinte e juntamos o que não demos conta de terminar e ao final de tudo isso a pergunta permanesse "O que você fez?".


O que você fez que te deixasse feliz?

O que você fez sem esperar nada em troca?

O que você fez?

O que ?

quarta-feira, dezembro 23

Big Opening

Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

Manuel Bandeira

Decidi "abrir" esse blog com este poema, porque acredito que ele significa o rompimento das barreiras, a libertação das idéias.
Faz desse um lugar para que estas (as ideias) sejam livres, tomem forma, se transformem em opiniões ou simples desabafos.