domingo, fevereiro 7

Faxina

Hoje acordei cedo, tomei café, olhei pela a janela e percebi que era um dia perfeito para dormir, ver TV e comer. Essas coisas que são ótimas em dias de verão nublados, chuvosos e frios (já que a temperatura mundial anda cada dia mais louca, temos as quatro estações em um dia só), mas mesmo assim, mandei a preguiça embora, era dia de faxina.
Sem demora desliguei a TV e liguei o rádio numa daquelas rádios que tocam músicas calmas e suaves já que eu sabia que teria “stress” suficiente pela frente . ehehe.
Abri as portas do guarda-roupas e e o que me aguardava não eram as roupas e sim aquela avalanche de livros, papéis, cartões, etc. Acho que já deu para imaginar.
Bem, precisava dar um jeito naquela filial do caos, jogar tudo o que era velho e inútil fora, e assim comecei minha faxina.
E assim joguei tudo fora, as tralhas, os papéis, os cadernos, os bilhetes e os cartões, mas joguei fora só aquilo que atrapalhava, que era velho e inútil e que só tomava espaço e percebi que tanto as coisas que guardei, bem arrumadinhas em seus novos lugares como as que eu jogava naquele saco de lixo aguardam um pedaço de mim, algo sobre a minha vida, sobre meu passado e muitas me faziam recordar coisas boas mas “a regra era clara” tudo que era velho e inútil iria para o lixo, estava na hora de dar lugar ao novo.
Cadernos, agendas, bilhetes, livros, nada escapou, nem mesmo as lembranças. Foi aí que eu percebi que já era tempo de me livrar de algumas delas também, percebi que sempre temos lembranças que precisamos jogar fora para dar espaço às coisas novas. Não entendo porque algumas são tão difíceis de deixar para trás! E muitas delas de nada servem, só atrapalham! Para o lixo com elas também!
Mas confesso que apesar de ter terminado a faxina, ainda há muito o que fazer, existem muitas coisas que mantive que DEVEM ser jogadas fora, porém não agora, tudo a seu tempo.

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